QUEM GOSTARIA DE ESTAR NO GRUPO DE RISCO?

Quem gostaria de estar no grupo de risco? Com certeza a resposta será unânime em dizer que, não gostaria e nem quer estar no grupo de risco. Ou seja, quem faz parte do grupo de risco não está nesta situação por vontade própria, mas por situações alheias a sua vontade, tais como: ser maior de 60 anos, gestante, lactante e/ou portador de doenças crônicas que compõem risco de mortalidade por COVID-19. Diga-se, todos os servidores do TJPR que se amoldam nesses casos estão sem exercer as atividades normais de trabalho.

Assim, entendemos ser um equívoco solicitar a substituição (ainda que temporária) dos técnicos judiciários cumpridores de mandados que estão no grupo de risco. A ASSOJEPAR é contrária, inclusive já se manifestou em resposta ao SEI 0061696-63.2020.8.16.6000 aberto pelo diretor do fórum de londrina, requerendo que não seja concedido pedidos de substituição. Entende-se que na medida que é retirada a designação dificilmente o servidor substituído retornará para o cumprimento de mandados.

Os técnicos judiciários cumpridores de mandados e os oficiais de justiça que estão no grupo de risco além de sofrer por antecipação em face de compor o conjunto de maior probabilidade de óbito, já estão sofrendo uma consequência negativa com impacto direto na dificuldade em arcar com as suas despesas mensais uma vez que a maioria financiou automóvel e adquiriu outros instrumentos para exercer a função e não estão fazendo jus a indenização de transporte. E, no momento, diante dos Decretos Judiciários nºs 227/2020 e 244/2020, só estão sendo cumpridos os mandados urgentes.

A ASSOJEPAR reitera que está buscando junto a Corregedoria-Geral de Justiça meios (ideias/projetos) de minimizar os impactos após o trabalho voltar ao normal e sabe que todos (as) estão torcendo muito para que isso ocorra o mais breve possível. Este período de pandemia deve servir para que as pessoas passem a pensar e agir coletivamente, na busca de construir relações de trabalho de forma justa, fraternal e solidária.

Manifestação da Assojepar

 

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